Pela janela vejo a vida passar
E então começo a escrever
Eu, sozinho sob o luar
Fico a imaginar o que poderia ser
No céu noturno, de nuvens um mar
Estrelas sob o véu a se esconder
Ouço a melodia dos segredos no ar
E eu imaginando o que poderia ser
Sentir, a poesia flui, não é preciso pensar
Estudo o mistério do que não posso ver
Querer, saber, ousar, calar
Simplesmente imagino o que poderia ser
Sinto um vento frio soprar
Coisas que queria esquecer
Dentro do peito um órgão a pulsar
E eu sou o que imagino ser
(André Luiz Jambo Mendes)
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