domingo, 8 de junho de 2014

Malévola


Estou simplesmente extasiado com esse filme, onde aprendemos o valor da amizade, lealdade e verdadeiro amor.
Mais do que a Bruxa Má que conhecíamos da versão anterior, o filme nos revela uma Malévola compassiva e amorosa. 
Mais do que desejar a vingança pela traição que lhe foi feita a Fada (pois descobrimos que Ela é uma.), a protagonista toma o papel de iniciadora, a partir de testes e ensinamentos prepara Aurora para tomar seu devido lugar como Regente.

Percebemos que magicamente a Rainha dos Mors assume a posição de Fada Maior, eu diria que Ela seria um Deva que rege todo o reino encantado. Ela protege seu reino da ganância dos humanos com todas as suas forças. O filme nos revela o motivo o qual inspirou a maldição que fora lançada sobre a princesa e o sofrimento de Malévola que ao afeiçoar-se pela menina que carinhosamente chama de "Praga", tenta revogar o feitiço.

Mas como tudo na Magia, temos de ter cuidado com o que pedimos. Quando Malévola dá a condição ao feitiço de que ninguém pode desfazê-lo ela também se exclui do pacote. Mas numa jogada muito inteligente o amor verdadeiro cabe a Ela própria e não ao inexpressivo príncipe Phillip.

A única coisa que posso dizer é assistam o filme! Deixem-se envolver pela beleza que há nesta história. Consegui perceber os Arquétipos do filme em outras interpretações, o simbolismo da Roca (As Fiandeiras do Destino)... Enfim.

Estamos vendo uma safra nova que revelam os vilões ou as Rainhas Más por outra ótica, não mais como mulheres loucas e vingativas sem motivo aparente, mas sim como ignição do processo iniciático de desenvolvimento emocional e espiritual das princesas, vistas antes como meninas mimadas.

Em breve farei um comentário sobre o filme "Branca de Neve e o Caçador" sob essa ótica mágica também!

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